Cotovelo de Tenista: Entenda essa lesão

Cotovelo de Tenista: Entenda essa lesão

Cotovelo de Tenista: Entenda essa lesão

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Você sabia que apenas 5-8% dos pacientes que apresentam essa lesão são praticantes de tênis?

Além de acometer alguns atletas de tênis, também pode afetar atletas de outras modalidades, como handball, crossfit, vôlei ou também em pessoas sedentárias, devido às atividades laborais, como por exemplo: excesso de digitação no computador, no celular ou movimentos repetitivos.

Epicondilite Lateral, o famoso cotovelo de tenista, é causada por uma inflamação degenerativa dos tendões extensores no antebraço, apresentando dor na região do cotovelo em sua face lateral, no qual se localizam seis tendões que exercem ações de supinação do antebraço e extensão do punho e de dedos.

Apesar de ser considerado um processo inflamatório, estudos recentes vêm a descrevendo como uma tendinose. Na fase inicial pode apresentar sinais inflamatórios, reversíveis e sem causar alterações patológicas. Seguida de um estágio de degeneração angiofibroblástica do tecido, ainda sem alteração. A terceira fase já associando a uma tendinose com alteração da estrutura tecidual, ou seja, uma ruptura parcial ou total do tendão. E a quarta fase, além dessa alteração tecidual já mencionada anteriormente, apresenta fibrose e calcificação.

Os sintomas mais comuns, além de dor na região do cotovelo, são a sua extensão até a região do dorso da mão e irradiação para a região dos músculos extensores que são sensíveis a palpação. Podendo ser agravada e impossibilitando alguns movimentos.

Para que seja identificado esse processo inflamatório e degenerativo é necessário realizar exames físicos em consulta e pode complementar com exames de imagens para o auxílio do diagnóstico.

O tratamento inicial é conservador, podendo associar fisioterapia com terapia medicamentosa. Atuando no controle da dor e do processo inflamatório, utilizam-se recursos como crioterapia, eletro, termo e fototerapia. Além disso, é necessário tratar a causa da Epicondilite, principalmente com técnicas de terapia manual, como mobilizações articulares, teciduais e manipulações. E posteriormente conseguir trabalhar o fortalecimento dessas musculaturas extensora do punho e dedos.

Quando não apresenta boa evolução, podem ser realizadas infiltrações com corticoides, toxina botulínica ou ondas de choque, dependendo da indicação e individualidade de cada paciente. É apenas cirúrgico quando a dor permanece após todas estas intervenções, sem nenhuma resposta aos tratamentos convencionais.

 

Dra. Marina Squarizi

Fisioterapeuta Esportiva | Trauma Esportivo PUC Campinas

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