OSTEOPATIA NO BEBÊ

Apesar de pouco conhecida aqui no Brasil, a Osteopatia Pediátrica vem crescendo muito nos últimos anos, principalmente pela facilidade de acesso a informação por parte dos pais, pelo aumento de Escolas de Osteopatia, e consequentemente de Osteopatas, e também pelas comprovações científicas que aumentam a cada ano. Em países da Europa como a França, a Espanha e a Inglaterra, já está bastante difundida. Nestes países boa parte dos bebês são encaminhados pelos médicos a um Osteopata.

Alguns hospitais têm contratado Osteopatas para fazer parte da equipe médica na área neonatal. Estudos científicos têm demonstrado que bebês que recebem tratamento osteopático apresentam menos complicações de saúde nos primeiros anos de vida. A Osteopatia em bebês atuará da mesma maneira e com os mesmos objetivos, visando a devolver a mobilidade adequada dos tecidos e sistemas corporais, permitindo com isto que seu corpo se reequilibre naturalmente.

Estas alterações de mobilidade, denominadas tecnicamente de disfunções, e que desencadeiam desequilíbrio no organismo dos bebês, podem ser causadas de diversas maneiras, a começar pela própria gestação, quando o bebê ainda se encontra dentro do útero. Principalmente ao final da fase gestacional, devido a um posicionamento contra a pelve da mãe ou, em caso de gêmeos, contra o corpo do irmãozinho, isso pode desencadear algumas alterações estruturais e de mobilidade, causando com isso alguns sinais e sintomas após o nascimento. No momento do parto também pode ocorrer algumas disfunções, seja por conta do tempo que ficou encaixado, seja durante a passagem pela pelve da mãe, pela utilização de fórceps ou ventosa, entre outras. Após o nascimento, estas disfunções podem ser causadas por traumatismos, mal posicionamento do bebê no berço ou na hora de amamentar, e até pela dieta da mãe (no caso de disfunções viscerais).

Alguns dos sinais e sintomas em bebês que podem ser tratados pela Osteopatia:

  • Cólicas
  • Torcicolo Congênito;
  • Refluxo Gastro-esofágico;
  • Constipação Intestinal;
  • Distúrbios do sono;
  • Pé Torto Congênito (alguns casos);
  • Alterações no formato do crânio (Plagiocefalia, Braquicefalia e Escafocefalia);
  • Otite Média (inflamação no ouvido).

As técnicas osteopáticas para bebês são extremamente sutis e indolores, não ultrapassando poucas gramas de pressão. Ao contrário do que muitos pensam, não ocorrem manobras bruscas e com “estalos” como algumas técnicas de manipulação osteopáticas utilizadas em adultos.

“Chegará o dia que em cada hospital, após cada parto, o crânio e o corpo de um bebê será examinado pelas mãos sensíveis e sábias de um Osteopata. Chegará o dia, embora eu saiba que não estarei lá para vê-lo.”
W. Sutherland (1873-1954), pai da Osteopatia Craniana.

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